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obra de Honoré Charrer |
A Poesia
Não é tão rara como parece.
Na mais ínfima das coisas
A Poesia acontece.
Aconteceu Poesia
Quando em teus olhos cor do céu
Vi o pedaço de céu que me cabia.
Aconteceu Poesia
Quando as tuas mãos,
Numa carícia vaga,
Moldaram em meu rosto o ar de angústia
Que o tempo não apaga.
Aconteceu Poesia
Quando em teus olhos cor do céu
Vi o pedaço de céu que me fugia.
E até no dia em que morreste,
Mãe,
Aconteceu Poesia.
Fernando Vieira
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obra de Vladimir Tomilovsky |
Quando em teus olhos cor do céu
ResponderEliminarVi o pedaço de céu que me cabia.
Os olhos da rainha são azuis, me ví neles.
bjs minha querida amiga e mãe.
O poema é muito lindo! Não conhecia.
ResponderEliminarGostei das pinturas, mas especialmente da segunda.
Fico muito contente de te ver de volta, espero que seja para continuares e que o teu marido já esteja bem.
Um beijinho amigo :)
V engo a menudo por aqui con la esperanza de su regreso. Sabe que estoy, que soy su amigo y que haría lo que fuese, si pudiera.
ResponderEliminarUn abrazo muy fuerte
Gostei imenso da pintura de Charrer - que não conhecia! A vida, a morte e a dança... A alegria de viver malgré tout! O jazzman é maravilhoso, mas é a bailarina que eu amo!
ResponderEliminarA poesia é linda e tanto podia ser dedicada à mãe, como a tudo o que amamos e a que nos ligamos na vida..."
A Poesia
Não é tão rara como parece.
Na mais ínfima das coisas
A Poesia acontece.
Aconteceu Poesia
Quando em teus olhos cor do céu
Vi o pedaço de céu que me cabia.
Aconteceu Poesia..."
Um beijo do tamanho da vida!
Passei porque a encontrei no Palavras Daqui e Dali. Deixo o meu abraço.
ResponderEliminarEstou como o amigo Manuel, passo por aqui...Beijo
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