lunes, 18 de julio de 2011

FILIAS Y FOBIAS







de la película Mi vida en Rosa de Alain Berliner


No se puede amar lo que se teme, es fácil poner murallas, protegerse, cuando lo valiente es salir a campo abierto, al territorio de la libertad donde volar es posible.
De cada 30.000 mujeres y de cada 100.000 hombres nace una persona que no se identifica con su sexo — es una minoría, hay muchas minorías, estamos rodeados de minorías, pero si tuviésemos la buena costumbre de ponernos en el lugar del otro, entonces formaríamos una sociedad abierta, decente y libre.
Nos regimos por esquemas mentales que no hace concesiones, señalamos con dedo inquisidor lo que se sale de lo previsible, aunque sabiendo como Terencio que "nada de lo humano nos es ajeno".
Es por eso que tenemos una historia plagada de ignominias y avanzamos muy despacio en el respeto y el apoyo a las diferencias minoritarias, cuando no hay peor castigo que el rechazo, el desamor, la soledad. Ahora podemos buscar refugio en las redes sociales, esa gigantesca soledad colectiva.   
Dicen los que saben que todo lo que es susceptible de causar una emoción es igualmente susceptible de causar un miedo patológico, una fobia que nos castre y nos paralice: fobia a la gente, al sexo, al amor, a la vida, a la muerte, a la vejez, a la fealdad, a la obesidad, a quedarse calvo, a los gitanos, a los emigrantes, a los negros, a los amarillos, a la miseria, al conocimiento, a la cultura, a la filosofía, a la locura, a la verdad, a hablar en público, a ponerse colorado, a la enfermedad, al dolor, a la soledad, a la luz, a la noche, al fracaso, al progreso, al cambio, al vacío, a los fantasmas, al avión, al mar, a las arañas, a las serpientes, a los perros, o incluso a todo en general, sin un objeto determinado (= pantofobia) ...

"Uno de los síntomas de madurez intelectual que valoramos en cualquier persona es que no pretenda ordenar el mundo de manera tajante, y eso se va aprendiendo con los años." ( Prof. Antº Rodriguez de las Heras)

óleo de Chagal




9 comentarios:

  1. Excelente texto.
    Sim, temos muitas vezes dificuldade em aceitar o que é diferente, porque não o percebemos e porque fomos educados nesse sentido.
    Às vezes não é fácil mudar.

    Um abraço

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  2. Maria, um das mais belas postagens que vimos por aqui. Pessoas como você fazem falta no mundo.

    5 bjs

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  3. Vocês as cinco, sempre tão lindas!
    Se um dia estiver triste irei bater-lhes à porta, nota-se que gostam dos outros, e isso não se encontra todos os dias! Beijinhos

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  4. Isabel!!
    Alegro-me de que tenha o seu cantinho para expressar-se à vontade, foi uma agradável sorpresa. Vejo pela foto que ainda é jovem, não como eu...
    Sei que consigo vou aprender muitas coisas e contactar com uma pessoa de grande qualidade humana. Um luxo!
    O blog vai-lhe dar muitas satisfações, desejo-lhe uma feliz andadura!
    Beijinhos

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  5. Maria
    muito obrigada pelas suas palavras.
    Não sou assim tão jovem, vou fazer no próximo mês 51 anos.Sinto-me bem com a minha idade.
    Estou muito satisfeita com este meu começo no blogue.As pessoas já me disseram coisas muito bonitas que eu não esperava.Até estou surpreendida.Espero conseguir continuar e não desiludir, porque coloco ali em 1ºlugar aquilo que gosto e que se identifica comigo, mas também gostei muito que quem já me visitou tivesse apreciado.Fiquei feliz.

    Um beijinho e muito obrigada

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  6. Maria, cá venho muito "sumida" estes últimos tempos, tens razão tu e as amigas dos vurdóns.. Mas isto vai passar!
    Muito obrigada por teres dito em voz alta o que a tanta gente custa dizer!
    Os medos, as fobias dão cabo deste mundo já tão pouco nobre! Mas há pessoas como tu! Viva!
    Pantofobia...é isso, estou a ver toda essa gente a "matar-se" (matar a vida e os sentimentos dentro delas) por causa desses medos!
    Que pena, não é? Educação, hábitos e tanta falta de compreensão...
    Mas somos todos humanos, como dizia o Terêncio, e não podemos "alhear-nos" do outro, o humano da porta ao lado, que até pode ser "gay" ou não ser...
    Felizmente há as "filias", as utopias & etc! Nós - nós todas aqui do grupo- vamos nessa!
    Beijinho grande

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  7. Más una excelente reflexión sobre la vida, lúcida y sencilla, María. Me hizo gracia lo del miedo a quedarse calvo, que yo tuve de joven, ¡no sabía que era una fobia!Todo está catalogado, y nos damos cuenta de que pase lo que nos pase, a miles de gentes les pasa lo mismo...
    Un gran abrazo (le he escrito)

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  8. Me quedo con que no se puede amar lo que se tema.

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  9. Maria,

    um convite a amiga.
    http://cozinhadosvurdons.blogspot.com/2011/07/um-convite-utopia.html

    5 bjs

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